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Ciclos geracionais

  • Foto do escritor: carol vilagran
    carol vilagran
  • 24 de ago. de 2022
  • 1 min de leitura

Quando um bebê nasce, torna-se mais um no ambiente familiar que é composto de outras pessoas, com diferentes experiências, histórias, vivências e conflitos. Aquilo que esse bebê receberá, fará parte das suas primeiras experiências com suas figuras de apego. Destas vivências, sendo boas ou ruins, ele começará a construir seus próprios modelos de interação e de relação tanto com o ambiente quanto com outras pessoas e isso lhe possibilitará a construção de novos vínculos. Como uma destas possibilidades, está o vínculo amoroso que pode proporcionar a este indivíduo uma nova experiência: a de ser mãe ou de ser pai.


Nesse processo de tornar-se pai é importante revisitar a condição de ser filho. Esta revisita pode possibilitar a manutenção ou a ressignificação e transformação de padrões relacionais disfuncionais. Dessa forma, os modelos de pai e de educação construídos ao longo da sua vivência de filho e no contato com outras pessoas significativas influenciam na construção do modelo de pai a ser adotado no exercício da paternidade.


A partir disso, temos duas opções: transformar de modo significativo aquilo que recebeu, apropriando-se do que foi herdado a partir de sua própria perspectiva e de seu contexto vivencial; ou acatar, quase sem questionar, aquilo que foi recebido, com um mínimo trabalho de transformação e um predomínio da compulsão para a repetição sobre a repetição em diferença.


No mais, a todos cabe à sublime tarefa de saber triar sabiamente, aprendendo a se desprender de algumas transmissões geracionais, manter outras e acrescentar novas modalidades respeitando seu contexto, cultura e, principalmente, família.

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